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Sobre Nós 

Introdução:

Hoje, quando contemplamos o tempo em que vivemos,  aprendemos que,

no mundo, “tudo é opinião, e que a opinião depende apenas de nós”.
  Acreditamos nisso  e de que a arte de "viver bem" está intimamente relacionada

com a “arte de bem pensar".  Assim, é preciso pensar bem para viver bem. Todos nós procuramos

viver bem. Lutamos por isso, sonhamos com isso. Queremos viver com fartura de alimentos e

prazeres. E acreditamos que a nossa felicidade pode ser conquistada com dinheiro. Por isso, o

idolatramos. Contudo, esse ideal de vida, que os ingleses denominam de alta vida, os italianos de

doce vida e os portugueses de vida regalada, não passa de uma ilusão. Um dia, assim como os

grandes pensadores do passado já descobriram isso, um dia, quando estivermos diante de uma

calamidade global, iremos finalmente descobrir (e queira Deus não seja tardiamente) que a felicidade que tanto almejamos não é feita de grandes prazeres e sim, de pequenos prazeres. Poucos e fáceis de serem satisfeitos, regados pela prudência e pela virtude. Portanto, para desespero dos sátiros e libertinos, a felicidade não é alimentada pelos gozos desenfreados.Para se viver bem, é preciso tornar a vida agradável, sem grandes transtornos, sem grandes e desnecessárias ambições.Segundo o filósofo alemão, Schopenhauer, “ por uma vida feliz, devemos entender a existência que, tão-somente pelo seu mérito intrínseco, jamais por aquele mêdo da morte emboscado nos recessos do coração humano, possa ser considerada, ao cabo de madura reflexão, como preferível à não-existência”.Quando, diante de uma época de instabilidade,  nos sentimos desgarrados e, portanto, infelizes,  precisamos impor às preocupações e inquietudes, o sereno domínio da razão. Precisamos conquistar a tranquilidade de ânimo através da fé no límpido bom senso humano. Exemplos já exaustivamente representados pelos sábios do passado que, em meio às polêmicas de sua época, em meio ao dominio das lentes deformantes da mística, sempre souberem, na exata medida de sua grandeza, colocar como exemplo de vida a equanimidade da sabedoria como arma imprescindível para enfrentar as compulsões irracionais, que, costumeiramente, estreitam a nossa mentalidade e nos tornam escravos de idéias e instituições caducas, que nos tornam incapazes de utilizar a nosso favor toda a poderosa energia que habita dentro de nós. 

Botucatu!

 Aqui nasci e aqui talvez venha a passar para o andar superior.

Talvez seja por isso que, ao caminhar por suas ruas e olhar pessoas, casas,

carros, ao olhar cães latindo por detrás dos portões, sinto um prazer imenso.

É como se, apesar de todos os percalços, fosse parte de cada coisa.

A cada criança, a cada jovem que olho sinto como se fosse meu filho, e, a

cada cidadão como se fosse meu irmão, parte de minha família.

 

Sinto como se todas as coisas estivessem em seus devidos lugares e eu fosse a liga necessária a cada novo tijolo assentado, parte de cada novo emprendimento iniciado. Parte das calçadas por anda toda gente, sendo eu aquela gente. Eu sou a praça, o vendedor de pamonha nas ruas, o som da Maria Funerária, anunciando, de forma sui generis, que um amigo se foi, e dizendo, nas entrelinhas: previna-se, o próximo pode ser você, afinal, quem entra na vida, um dia tem que sair.

inquestionável, uma vez que um corpo não ocupa o espaço de outro corpo enquanto ele existir. Isso me dá a certeza e o conforto de que sou realmente único enquanto aqui estiver.  por estar aqui, ocupando este espaço, fosse alguém realmente importante. O que não deixa de ser, segundo a lei da física, uma verdade  Sinto-me dissolver mansamente nas coisas que me rodeiam como se,

 

Também sinto ondas de saudade ao ver roupas no varal, secando ao sol botucatuense, quando ouço o toque dos sinos da Catedral, o apito longinquo do trem, cada vez mais escasso, o canto dos galos na madrugada, o cantar das cigarras em dias quentes de verão, o cricrilar dos grilos em alguma fresta úmida, o som das preces nas Igrejas, a música distante nas boates. Quando observo os rios da cidade correrem em seus leitos, as casas nascentes nas periferias, quando observo por detrás de cada parede o desejo positivo de cada botucatuense em crescer, em  vencer o marasmo da vida, de se expandir, e se tornar melhor, me emociono e, confesso, meus olhos lacrimejam.

 

Enfim, faço parte de tudo isso, e tudo isso me enlaça, fazendo-me ser o que sou: botucatuense cujo coração tem a idade da cidade, que adormece e acorda todos os dias para cumprir um designio Universal.Esses sons puxam do fundo de minha alma fluxos de saudade, pois  são os sons de minha vida, e eles me acompanham desde os meus primeiros momentos de existência nesta terra maravilhosa.

 

Por isso, fiz este site, Dimensão Alluminatus. Para você conhecer um pouco mais os personagens que povoaram a minha terra, a maioria dos quais dão hoje, nome às nossas vias públicas. Também para se inteirar do que chamamos A RAIZ CAIPIRA DA CIDADE DE BOTUCATU, ou seja, a nossa moda de viola.  Para compreender a importância de nossa região, como área de recarga do Aquifero Guarani. Enfim, para encontrar em nossas páginas, através de matérias históricas, artigos e videos,  um perfil de como nós botucatuenses vivíamos e vivemos!

 

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